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  • Foto do escritorVera Weissheimer

A vida tem sentido, sim. Alguma dúvida?

Pelo que você tem vivido? Que lutas tem travado?




Você não está nessa vida à toa. Não é uma coisa aleatória. A vida tem um sentido, ou vários! Mas quando a vida dói, quando o peito aperta, quando nos sequestram a alma, é difícil lembrarmos que a vida tem, de fato, algum sentido.


O fato é que, quando vamos vivendo, empurrando de qualquer jeito, a vida nos cobra até mesmo com dores no copo. É preciso um significado para acordar de manhã. Não importa qual o seu trabalho, ele precisa lhe dar cócegas na barriga de vez em quando, para valer a pena. Você tem medo? Faz parte.


A vida inclui medos, ele é necessário até, só não pode ser maior do que você. Afinal, é você que tem medo ou o medo tem você?


Para o filósofo Paul Tillich a vida inclui medo e coragem como num movimento de equilíbrio que vai do medo à coragem e, desde que a vida tenha tal equilíbrio é capaz de resistir ao 'não ser'. "Medo desequilibrado e coragem desequilibrada destroem a vida. A coragem certa deve ser portanto entendida - e também o medo certo - como expressão da vitalidade perfeita", defende Tillich em seu livro “A coragem de ser”. Para ele essa coragem de ser é o ato humano de afirmar seu próprio ser, apesar do que possa estar pesando sobre sua existência. É a força humana capaz de construir pontes sobre as fendas. Coragem, para Tillich, tem o caráter de "apesar de". Apesar do medo a coragem.


Pelo que você vive? Que lutas você tem travado? Tem valido a pena? Que a sua coragem seja maior do que o seu medo. E sua capacidade de amar seja a ponte para construir um sentido e significados para você-ser-você. Porque, no final das contas, "Seremos julgados pelo amor que fomos capazes de viver", apregoa São João da Cruz. E vida que segue.


Dica: Coloque alma em qualquer coisa que você fizer, faça com que tenha sentido para você fazer o que tiver que fazer.

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